“Chegou ao fim nesta segunda-feira uma das mais brilhantes carreiras da história do futebol. Aos 34 anos, Ronaldo não resistiu à intensa batalha diária contra os desgastes físicos acarretados pelas oito cirurgias ao longo da sua trajetória, relembrou um problema de hipotireoidismo e anunciou que não jogará mais profissionalmente. É o fim para aquele que eternizou a camisa 9 com um talento que, não por acaso, lhe rendeu o apelido de Fenômeno e se transformou em um mito mundial.”
Chegou ao fim mais uma extraordinária carreira de jogador de futebol. Tenho um pouco mais de dois anos de ministério pastoral e completo 30 anos por esses dias e não faz muito tempo que comecei nesta jornada, mas a parada de Ronaldo me fez pensar: quando vou parar de exercer minha função pastoral? Desde o seminário sempre pensei nisto, mesmo sem começar de fato e direito, já conjecturava com um grande amigo sobre não continuar o ministério pastoral por vontade própria ou vaidade ou por orgulho ou por qualquer outra desculpa humana. Sei que sou pastor para esta geração e que por minha paixão e convicção pretendo ser instrumento de Deus nesta geração. Ao longo de meus anos de evangélico pude ver muitos homens de Deus que são benção em minha vida por seus exemplos de vida, dependência em Deus e dedicação ao Reino do Pai que marcaram não só a minha vida como a de uma geração, porém pude perceber que alguns deles não sabiam o momento de entregar o cajado a outro escolhido de Deus e com isso começaram a “engessar” a igreja. (Deixo bem claro que não estou criticando estes “heróis da fé” e sim me colocar no lugar deles). Não estou falando de largar a fé cristã e sim de entregar a função pastoral para outro, saber que chegou a hora de parar, saber que foi feito tudo ao seu alcance para que o reino de Deus seja anunciado às nações.Saber de suas condições físicas e psicológicas em exercer o ministério pastoral com relevância. Saber quando acredito que seja difícil mesmo, talvez por olhar que ser pastor no dia que chamado hoje está deixando ser por convicção e chamado e está virando somente uma profissão, onde se ganha dinheiro em nome de Jesus, talvez porque o nome de Jesus seja um nome em que marqueteiros da fé o usem para fins egoístas e com intenções obscuras e mentirosas, talvez porque nós, os pastores desta geração, estamos perdendo a fé em que as coisas podem mudar ou melhorar... Eu mesmo não sei a resposta para minha indagação, mas quero um dia poder recitar como o sábio Salomão em Eclesiastes 7:8 “Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas” e ter a sabedoria e a maturidade de passar o cajado e servir ao Senhor do jeito que Ele quiser. Não custa nada lembrar do servo de Deus, o apóstolo Paulo, que nos mostra como é viver para Deus e parar, em 2 Timóteo 4:7e 8 “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda."Começar é um grande desafio parar é um grande dilema.
Espero ouvir a Voz Daquele que me chamou e me escolheu a mim
E me tirou por detrás das malhadas.
Paz.

Oi Fernando, tudo bem? quanto tempo, né? sdds de vc e da Flávia! Gostei mt do seu artigo, parar realmente não é algo simples, principalmente quando a gente gosta do q faz. Esse dilema seu, não é só seu. no pouco tempo q estou na igreja do recreio, já ouvi o pr Wander falar várias vezes sobre isso; ele sempre diz q busca estar atento a voz de Deus para evitar q aconteça o q vc descreveu, afinal de contas, a igreja não pertence a ninguém, mas sim a Cristo e é Ele q sabe quando o nosso tempo realmente acaba.
ResponderExcluirBem, espero q Deus continue a te abençoar nesse ministério e q vc sempre seja sensível a voz dEle.
Parabéns por amanhã! mts anos de vida pra vc!
bj